Leque eclesiástico com pega em marfim
Estes raros “leques” eclesiásticos eram, originalmente, feitos de folha de palma e, mais tarde, em tecido. Conhecidos como talapatta, trata-se de uma espécie de resguardo portátil erradamente referido como leque, usado pelos monges para se concentrarem, desligando a sua atenção do mundo exterior. Para além desta função, estes leques são também um símbolo de estatuto entre a comunidade religiosa budista. O exemplar em exposição, com pega e remate em marfim, de delicado entalhe, destinava-se a um eclesiástico da mais elevada hierarquia: a do Capítulo Real (Dharma), normalmente membros da família real.
