Arquitetura e Arte Mogol
A arquitetura e as artes decorativas indianas atingiram um elevado nível de desenvolvimento durante o período Mogol. Apesar do seu apetite pela conquista, das rebeliões contra os seus pais e do assassínio dos seus irmãos, os imperadores mogóis eram instruídos, apaixonados pela literatura, arquitetura e artes de influência persa, e eram dotados de uma sofisticada sensibilidade estética. Tal como os seus contemporâneos safávidas no Irão e otomanos na Turquia, os Mogóis dedicaram consideráveis recursos a grandes projetos de construção e patrocinaram as artes decorativas e a pintura de miniaturas.
Akbar (r. 1556-1605), Jahangir (r. 1605-27), Shah Jahan (r. 1627-58) e Aurangzeb (r. 1658-1707) foram os quatro imperadores a quem cabe o mérito de terem fundado, e muitas vezes supervisionado pessoalmente oficinas, onde se manufacturavam sumptuosos tapetes e têxteis, bem como magníficos objetos em metal, cristal, marfim e esmaltes.
Escultura Budista
Entre o século III a.C. e o século XII d.C, foi notável o patrocínio imperial do Budismo na Índia. Durante este período, foram construídos magníficos e numerosos mosteiros e stupas.
O imperador Ashoka (r. 268-232 a.C.), da dinastia Maurya e patrono do Budismo, ergueu na India, enormes pilares em pedra com éditos gravados, inspirados na doutrina de Buda, e que constituem as primeiras inscrições monumentais do Sul da Ásia.
Após a morte e cremação de Buda, as suas relíquias foram transportadas pelo Norte da Índia, e guardadas em stupas (monumentos em forma de montes hemisféricos) que se tornaram importantes locais de peregrinação (provavelmente no final do século IV A.C.).