Cavalo
Embora Sichuan tivesse sido incorporado num estado chinês unificado aquando da sua conquista pelos Qin, em 316 a.C., continuou a manter um forte estilo regional durante muitos séculos. O design e o mobiliário dos túmulos em Sichuan seguiam, em larga medida, o modelo das regiões centrais, mas com diferentes ênfases. As representações tridimensionais de figuras e edifícios que eram enterradas possuíam, geralmente, grandes dimensões e um carácter forte, como se pode observar neste cavalo em passo de trote.
A cerâmica Han
O passado imperial da China remonta ao reino de Qin (221-206 a.C.). Durante o período Zhou Oriental (770-256 a.C.), o pequeno reino de Qin, situado na região de Shaanxi, integrou os reinos vizinhos, e no ano de 221 a.C., o seu monarca autoproclamou-se imperador. Enquanto primeiro imperador da China, Qin Shi Huangdi viria a reinar sobre um império que abrangia a maior parte do território chinês dos nossos dias. Qin, pronunciado “Tchin”, deu à China o seu nome, fundando a sua identidade cultural.
A dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.), durante a qual a China viria a usufruir de uma estabilidade duradoura, assistiu ao desenvolvimento de uma verdadeira indústria cerâmica, sobretudo dedicada à produção de objetos funerários. Uma vez que as matérias-primas necessárias eram amplamente disponíveis e o seu fabrico era simples, podendo estas peças ser produzidas praticamente em qualquer lugar. Sendo a vida depois da morte concebida como continuação da vida terrena, os túmulos eram projetados para conter o necessário a uma existência confortável, muitas vezes idealizada.